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Alfabetização: o que é preciso para a criança dominar a escrita?


e repente, vira-se uma chave: a criança que só reconhecia as letras do alfabeto, meses atrás, passa a unir sílabas e decodificar palavras. Em passeios pela rua, em casa, diante de cardápios e letreiros de lojas, começa a ler em voz alta todas as palavras que encontra. A alfabetização é uma etapa fundamental no seu desenvolvimento e um momento muito marcante na vida dos pais e, por isso mesmo, capaz de gerar muita ansiedade.

O que é exatamente a alfabetização?

Cristina Nogueira, coordenadora do curso de Pedagogia do Instituto Singularidades, esclarece: “A alfabetização pode ser definida como o domínio da técnica da escrita, quando a criança entende a relação entre letra e som e começa a escrever com autonomia, próximo ao padrão e de acordo com as normas ortográficas”.

Claro que, antes desse momento, há uma etapa mais ampla, que envolve trabalhar aspectos relacionados à formação da leitura e da escrita, ainda que não se exponha a criança diretamente à alfabetização. A Irmã Patrícia Ferreira de Morais, coordenadora geral da Educação Infantil e do Fundamental I do Colégio Santa Marcelina, em São Paulo, conta que, ali, esse é um movimento praticado desde que os pequenos ingressam na escola.

“Com dois anos, os alunos são inseridos em um universo de letramento. Têm atividades de estimulação e de leitura de mundo. Assim, com imagens e símbolos, vamos preparando a criança”

Panorama do letramento no Brasil É importante pontuar que, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019, o Brasil ainda tem 11 milhões de analfabetos – em 2016, essa taxa era de 12,9 milhões. Mais da metade dos analfabetos tem mais de 60 anos.

De acordo com a psicóloga e pedagoga Betty Monteiro, é importante que o processo formal de alfabetização comece a partir dos sete anos de idade. Para ela, trata-se de um marco que precisa ser respeitado, pois, nessa idade, o sistema nervoso já está amadurecido e as células nervosas estão mielinizadas, ou seja, com uma camada que as amadurece e as deixa prontas para absorver essas informações.

Além disso, para dominar a escrita, é preciso trabalhar, com a criança, a coordenação motora fina, a noção de tempo e de espaço, o saber se reconhecer e reconhecer o outro, conseguir decodificar símbolos, ter boa percepção visual e capacidade de discriminar sons.

“Antigamente, chamávamos isso de prontidão para a alfabetização, um requisito básico. Mas a criança deve estar pronta e há um momento anterior a isso”, explica.

“A Educação Infantil tem um papel fundamental, por ser um período preparatório físico, sensorial, emocional e psicomotor”

Como a alfabetização acontece?

Escolas de linhas pedagógicas variadas introduzem as crianças ao processo de alfabetização de formas diferentes, mas, a partir da Lei do Ensino Fundamental (2006) – que ampliou essa etapa de ensino para nove anos de duração com matrícula de crianças de seis anos de idade -, a orientação passou a ser a de alfabetizar os alunos somente nesta fase. Esse processo se inicia no primeiro ano e se estende aos próximos.

Um documento do Ministério da Educação diz: “O Ensino Fundamental de nove anos ampliou o tempo dos anos iniciais, de quatro para cinco anos, para dar à criança um período mais longo para as aprendizagens próprias desta fase, inclusive da alfabetização”.

Cristina Nogueira explica que há muitas discussões no meio da educação sobre a antecipação da alfabetização e uma eventual determinação para que o processo se encerre no segundo ano.

A alfabetização não é só reconhecer letras e sons, mas também saber utilizá-los em um contexto.

No entanto, de acordo com a especialista, mais importante do que antecipar, é garantir que a criança curse uma Educação Infantil em que consiga “se apropriar de atitudes e comportamentos que envolvam a leitura e a escrita mesmo que ela não saiba escrever convencionalmente. Assim, já começará a construir conceitos importantes para depois usar a autonomia para ler e escrever”.

Outro ponto importante é que, desde os anos 1980, com pesquisas como a desenvolvida pela psicolinguista argentina Emilia Ferreiro, pesquisadora da escrita de crianças não alfabetizadas, a alfabetização passou a ser compreendida como um processo que vai além da apropriação do sistema de escrita e leitura.

“Passa não só por conhecer letras e sons e por conhecer o sistema do Português, mas por reconhecer e saber usar a leitura e a escrita em diferentes contextos”, explica Cristina

Assim, entende-se que a criança pensa sobre a forma como escreve, vai criando hipóteses alfabéticas e construindo as palavras e os significados.

No trabalho que o Instituto Singularidades desenvolve de formação de professores, tem-se uma perspectiva de que os participantes conheçam diferentes teorias e métodos de alfabetização, entendendo que a criança é ativa na construção do próprio conhecimento, mas sabendo fazer as intervenções certas para que o aluno avance no seu processo.

Cristina esclarece: “A criança não se alfabetiza sozinha. O adulto precisa ter bom conhecimento para fazer as perguntas e usar os materiais que ajudarão o aluno a se apropriar da escrita”.

 

Fonte: https://lunetas.com.br/

Autora: Cristina Nogueira

 

 

 

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Como funciona o atendimento psicopedagógico?


atendimento psicopedagógico tem como objetivo ajudar pacientes a recuperarem o prazer pelo aprender, assim como corrigir déficits em seu processo de aprendizagem. Ele pode ser feito com crianças, adolescentes e adultos que se queixam de dificuldades variadas de aprendizado.

As crianças costumam ser os pacientes mais comuns, pois os sintomas dos transtornos de aprendizagem normalmente são percebidos na interação dos pequenos com as atividades escolares.

Dessa forma, pais preocupados buscam o auxílio do psicopedagogo para descobrir quais fatores estão interferindo no processo de aprendizado dos filhos.

Quando o atendimento psicopedagógico é necessário? 

A necessidade do atendimento será determinada pelo profissional da psicopedagogia. Logo, a pergunta mais adequada a se fazer é “quando preciso procurar um psicopedagogo?”.

Crianças que apresentam dificuldade para aprender o conteúdo apresentado pelos professores, que demoram mais tempo que os colegas para assimilar informações, não conseguem concluir tarefas e trabalhos escolares, ou subitamente apresentam condutas incomuns podem estar convivendo com sintomas de transtornos da aprendizagem. 

Como elas não conseguem expressar com exatidão o que sentem, pais podem recorrer ao psicopedagogo para interpretar as dificuldades da criança da maneira corretar e, assim, identificar um possível distúrbio de aprendizagem.

O mesmo pode ser feito quando adolescentes se queixam ou demonstram dificuldades diversas na escola. Por não compreenderem a sua condição, eles também podem mantê-las em segredo. É normal adolescentes terem vergonha de admitir que não conseguem fazer algo que, para os outros, é considerado simples. 

Os adultos também podem exibir relutância em buscar ajuda profissional. Como a psicopedagogia está associada às crianças, podem acreditar que não há mais tempo para corrigir os seus déficits de aprendizagem.

É comum pais descobrirem que possuem transtornos de aprendizagem somente quando levam os filhos para consultar. O psicopedagogo percebe que eles também têm determinadas dificuldades e, assim, sugerem a realização de uma avaliação psicopedagógica.

 

Fonte: https://www.vittude.com/blog

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A importância do ensino da matemática na educação infantil


A Matemática faz parte de tudo ao nosso redor: o cotidiano está repleto de números, formas geométricas e medidas. Apesar disso, essa disciplina é frequentemente motivo de “aversão”, resultado de uma experiência escolar ruim em que não foi possível atribuir um sentido prático aos conceitos matemáticos.

Por esse motivo, muitas pessoas não têm as habilidades fundamentais dessa área de conhecimento, o que as impede de terem autonomia em circunstâncias que envolvem operações e situações matemáticas. Assim, o ensino da Matemática na educação infantil tem uma relevância enorme.

Para que as crianças desenvolvam seu raciocínio matemático e possam criar o interesse por essa área do conhecimento, o ensino nos anos iniciais da educação básica deve ter como pontos-chave o uso de material concreto e a ludicidade. Leia este post e entenda!

Qual é a importância do ensino da Matemática na educação infantil?

Como dito, a Matemática faz parte de nossas vidas. Na educação infantil, as crianças aprendem conceitos e operações que servem não somente para que possam desenvolver a base pedagógica necessária para as etapas seguintes, mas também para terem um desenvolvimento integral como seres humanos. Veja só!

Habilidades cognitivas aprimoradas

O aprendizado da Matemática contribui com a capacidade de pensar criticamente, resolver problemas, raciocinar de forma lógica e levantar questionamentos. Ou seja, trata-se de uma área de conhecimento com impactos no desenvolvimento cognitivo, social e emocional.

raciocínio lógico-matemático contribui até mesmo com a capacidade de produção escrita e oratória, já que se liga intimamente à habilidade de ordenar os pensamentos e argumentos de forma lógica. Esse é apenas um exemplo de como a Matemática é uma área que contribui com o desenvolvimento humano de forma integral.

Senso crítico, responsabilidade e autonomia para a vida

Quando os conceitos matemáticos são de fato assimilados, isto é, quando a educação vai além da memorização de fórmulas, esse conhecimento contribui muito com a qualidade de vida das pessoas e na sua participação na sociedade.

O domínio desses conceitos reforça a formação de indivíduos com maior capacidade de tomar decisões sociais e financeiras. Ainda, as habilidades matemáticas os ajudam a lidar com diversas tecnologias que utilizam linguagens lógicas e a terem mais responsabilidade e autonomia na própria gestão de situações cotidianas envolvendo números.

Melhor desempenho em Matemática ao longo da vida

Apesar da grande importância da Matemática, o desempenho dos alunos brasileiros ainda fica abaixo do esperado. Em 2019, de acordo com o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), apenas 6,99% dos estudantes têm um nível de proficiência considerado ótimo, sendo que a maior parte dos estudantes (19,83%) se concentra no nível 4, considerado insuficiente.

Esses resultados são um termômetro para a qualidade da relação entre os alunos e essa área do conhecimento. Quanto mais engajados e interessados em aprender Matemática, melhor será o desempenho dos pequenos nos anos posteriores. Isso se consegue a partir de um aprendizado significativo e prazeroso desde cedo.

Como a Matemática pode ser ensinada nos anos escolares iniciais?

Nos anos iniciais da educação básica, é essencial que o ensino da Matemática esteja associado à ludicidade e use material concreto, para que eles sejam capazes de atribuir significados aos conceitos matemáticos. Desse modo, é necessário aliar as operações a experiências cotidianas por meio de brincadeiras, jogos educativos, adivinhações etc. Veja!

Uso de material concreto

As práticas pedagógicas utilizadas com as crianças devem sempre encorajar a exploração de conceitos matemáticos com elementos do mundo real e familiar às crianças. O material concreto possibilita que os pequenos estudantes estabeleçam relações entre as situações vivenciadas no dia a dia e os conceitos matemáticos.

Assim, eles começam a se familiarizar com a Matemática e a consolidar os conhecimentos adquiridos de forma natural. Além disso, têm sua curiosidade despertada, já que, por meio das descobertas feitas durante as atividades, começam a compreender melhor o mundo à sua volta. Essa curiosidade é fundamental para gerar um engajamento intrínseco e duradouro.

Foco na ludicidade

Durante os primeiros anos de educação formal, as crianças ainda estão desenvolvendo algumas habilidades cognitivas, como a atenção. Assim, é normal que se dispersem com facilidade — o uso de recursos lúdicos, como brincadeiras e jogos, é um grande aliado nesse sentido, pois as crianças se sentem atraídas para a atividade.

Além dessa razão prática, a ludicidade é importante na educação infantil porque o brincar é, por excelência, a ferramenta de aprendizagem dos pequenos: é por meio de brincadeiras e jogos que as crianças compreendem o mundo e interagem com ele.

Porém, vale reforçar que esses recursos não devem ter espírito de competição, apenas o de descobrir coisas novas. Um aprendizado lúdico e saudável ajuda os pequenos a desenvolverem confiança para participarem das atividades sem medo de errar.

Como a Matific ajuda no ensino da Matemática na educação infantil?

Matific é uma plataforma de aprendizagem interativa desenvolvida por especialistas que entendem que o ensino da Matemática precisa ser contextualizado, dinâmico, personalizado e divertido para gerar resultados significativos. Os educadores podem atribuir as atividades da forma mais adequada ao seu plano pedagógico, seja em sala de aula ou como tarefas para casa.

Entre os recursos da plataforma estão milhares de atividades alinhadas ao currículo da educação básica, todas com dinâmica gamificada para estimular o aprendizado com diversão e engajamento. Além das atividades, a Matific conta com:

  • episódios — ambientes de aprendizagem interativos que promovem a exploração e a resolução de problemas;
  • fichas de trabalho — planilhas adaptáveis para o desenvolvimento do raciocínio lógico, que podem ser utilizadas em estações de aprendizagem diferenciadas;
  • workshops — laboratórios interativos que encorajam discussões em torno de conceitos e técnicas.

Todos os conteúdos e atividades da Matific são baseadas em nossos 5 pilares pedagógicos, que são:

  1. compreensão conceitual — buscamos desenvolver o conhecimento para além de fórmulas e procedimentos, levando à real compreensão dos princípios e motivos por trás das operações matemáticas;
  2. pensamento crítico — prezamos pelo cultivo da curiosidade natural dos alunos e queremos ajudá-los a aprimorar o seu pensamento crítico, desafiando conclusões e chegando à solução de problemas de forma exploratória;
  3. contexto significativo — todos os conteúdos são elaborados utilizando contextos autênticos, ajudando os pequenos a entender a importância dos conhecimentos matemáticos na vida cotidiana;
  4. aprendizagem personalizada — valorizamos a aprendizagem conduzida pelo aluno. Por meio de perguntas adaptativas e experiências personalizadas, cada criança aprende em seu ritmo, podendo assim ter mais autonomia e responsabilidade pela sua construção de conhecimento;
  5. participação intrínseca — a dinâmica gamificada e divertida da Matific incentiva o amor pela Matemática, de modo que as crianças tenham um interesse genuíno por essa área do conhecimento.

Depois desta leitura, você viu como a Matemática na educação infantil pode gerar frutos positivos para a vida toda, não é? Para chegar a esse resultado, é importante que as práticas pedagógicas levem em conta as particularidades das crianças e promovam um aprendizado significativo.

 

Fonte: Andreia Rabelo

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Educação a importância da língua portuguesa


Educação a importância da língua portuguesa no contexto de aprendizagem do aluno do ensino fundamental

SILVA, Edna de Almeida Lima [1]

SILVA, Edna de Almeida Lima. A importância da língua portuguesa no contexto de aprendizagem do aluno do ensino fundamental. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 06, Vol. 04, pp. 19-31. Junho de 2019. ISSN: 2448-0959

RESUMO

O trabalho em forma de artigo científico teve como objetivo principal compreender e utilizar a Língua Portuguesa no Ensino Fundamental como fonte geradora de significados que estruturam, representam e explicam simbolicamente as realidades, as experiências humanas e os conhecimentos produzidos nas diversas esferas de atuação do homem. A prática da importância da Língua Portuguesa envolve vários elementos, ou seja, a socialização é um deles e com isso desenvolve o raciocínio, imaginação, o relacionamento entre ideias, a capacidade de pensar e extrair significados e a verbalização. Além disso, oferece aos alunos condições para prever sequências de ação, dirigir o próprio comportamento e participação das práticas com a Língua Portuguesa no Ensino fundamental. A metodologia utilizada na pesquisa foi uma abordagem teórica metodológica, onde a mesma foi pautada em uma pesquisa qualitativa, com caráter bibliográfico, assim, diversos autores puderam prestar suas contribuições para esse trabalho. Os resultados serviram de ponto de partida para objetivos ainda maiores do que este, como por exemplo, destacar a grande contribuição que a língua portuguesa possui em todos os níveis de ensino.

Palavras-chave: Língua portuguesa, ensino fundamental, ensino aprendizagem.

1. INTRODUÇÃO

As discussões que tem frequentemente sido apontadas a respeito do ensino/aprendizagem de língua portuguesa tem sido cada vez mais ponto de partida para interesse de diversos profissionais que atuam no ramo da educação, e que são pesquisadores que já estão há algum tempo no campo dos estudos aplicados da linguagem, os próprios professores de língua portuguesa, e os educadores que se interessa de uma forma geral acabam se envolvendo nessas discussões (BONATTO, 2015).

As diversas investigações voltadas para esse segmento apontam quase sempre para questões específicas, tais como, o que ensinar nas aulas de Língua Portuguesa, se não leitura, escrita e interpretações de texto e como o professor pode trabalhar ou adequar suas aulas com tamanha diversidade linguística presente, pois culturas se chocam diariamente nas escolas (BONATTO, 2015).

No que concerne o ensino/aprendizagem de língua portuguesa, Antunes (2003, p. 90) “expõe que a atividade pedagógica de ensino do português deve tomar como eixos fundamentais quatro campos: oralidade, escrita, leitura e gramática”.

Dessa forma, o trabalho com a gramática, segundo concepção da autora, deve de forma coerente prever a pluralidade de normas linguísticas, pois “a gramática existe não em função de si mesma, mas em função do que as pessoas falam, ouvem, leem e escrevem nas práticas sociais de uso da língua” (ANTUNES, 2003, p. 89).

Em termos gerais, a autora propõe que a melhor maneira de serem conduzidas as aulas de língua portuguesa seria “[…] aulas que pudessem falar, ouvir, ler e escrever textos em língua portuguesa” (ANTUNES, 2003, p. 111).

Hoje, pode-se encontrar facilmente nas salas de aula, especialmente quando as aulas são de língua portuguesa algo que é interpretado como uma “pedra no caminho” em diversas instituições escolares, seja pública ou particular, classes econômicas desfavorecidas, e isso resulta em um distanciamento muito grande entre a norma linguística dos alunos e a que serve de objeto de ensino (AMARAL, et al, 2012).

O trabalho pretende responder a seguinte problemática: O aprendizado dos alunos ao desenvolver suas capacidades de aprender a Língua portuguesa no Ensino fundamental, como meios básicos para o pleno domínio da leitura e da escrita, ampliando o domínio ativo nas mais diversas situações de uso da Língua Portuguesa é de fato compreendido no contexto escolar?

Diante disso, o principal objetivo desse artigo científico é compreender e utilizar a Língua Portuguesa no Ensino Fundamental como fonte geradora de significados que estruturam, representam e explicam simbolicamente as realidades, as experiências humanas e os conhecimentos produzidos nas diversas esferas de atuação do homem.

Os objetivos específicos utilizados para atingir o objetivo geral são: refletir sobre as motivações responsáveis pela necessidade, do homem, de produção e fruição da língua Portuguesa; reconhecer a importância da Língua Portuguesa em contextos de aplicação a vida em sociedade e identificar as possíveis didáticas que possam facilitar o processo de aprendizagem e proporcionar a consciência pela importância da aquisição da Língua.

A metodologia utilizada na pesquisa foi uma abordagem teórica metodológica, onde a mesma foi pautada em uma pesquisa qualitativa, com caráter bibliográfico, assim, diversos autores puderam prestar suas contribuições para esse trabalho.

2. LÍNGUA PORTUGUESA E ENSINO FUNDAMENTAL

A linguagem verbal manifestada nos usos da língua nas mais diversas situações das atividades humanas representa e/ou determina as experiências do homem na vida social, produzindo significados que constroem múltiplas identidades. Como afirma Rajagopalan (1998, p. 41), “a identidade de um indivíduo se constrói na língua e através dela”, o que, para Orland (2002, p. 203) resulta de que “ao significar, nos significamos, e é nisto que consiste os processos de identificação”. Para essas autoras, todo processo de significação e repetição histórica, que faz a língua significar para o sujeito, que também se significa na produção de sentido, constituído uma identidade; e deslocamento, lugar de interpretação, de produção de outro sentido, que historicizar o repetível, também é constituinte da identidade.

Além disso, a linguagem materializa os confrontos que se estabelece na sociedade, razão pela qual, o signo se torna arena onde se desenvolve a luta de classes. Os fenômenos ideológicos estão ligados as condições em forma de interação social, materializadas, de maneira mais explícitas ou menos, na palavra, o que define a natureza ideológica do signo (SILVA; SOUSA, 2017).

A reflexão sobre estes fatos permite reconhecer os lugares sociais constituído/constituinte nas/das interações verbais e identificar os espaços de produção de sentidos dos diferentes seguimentos sociais nos discursos que se intercruza na sociedade. Com esse reconhecimento e, desenvolvendo a competência, na condição de usuário da língua o sujeito estará, em parte, instrumentalizado para o exercício da cidadania, interpretando e produzindo significados com os quais poderá interagir socialmente para construir e transformar realidade social (VIEIRA; FERREIRA; SCHMIDLIN, 2010).

A prática da importância da Língua Portuguesa envolve essas atividades citadas, que promovem a socialização: desenvolve o raciocínio, imaginação, o relacionamento entre ideias, a capacidade de pensar e extrair significados e a verbalização. Oferece aos alunos condições para prever sequências de ação, dirigir o próprio comportamento e participação das práticas com a Língua Portuguesa no Ensino fundamental (VIEIRA; FERREIRA; SCHMIDLIN, 2010).

Desses significados, cabe mencionar aqueles constituídos a partir do uso estético da linguagem verbal, cujo produto, a obra literária representa uma forma particular da experiência humana, um modo singular de vivencia emoções e aflições. O contato com essa dimensão estética da língua portuguesa, portanto, entre outras experiências de natureza semelhante, permitem desenvolver a sensibilidade e a criatividade, fatores de grande importância para a formação do homem (ANTUNES, 2007).

Por outro lado, em sociedade como a nossa escolarizada, industrializada, marcada pelo acelerado processo de produção de conhecimento, letrada enfim, o acesso a manipulação e a produção de informações são determinantes para o desenvolvimento de competências necessárias e valorizadas nas práticas sociais. O trato com a informação, por sua vez, depende sobre maneira do domínio da modalidade escrita da língua, principal veículo de difusão de conhecimento nesse tipo de sociedade (SANTOS, 2009).

Nessa perspectiva a Língua portuguesa é importante entre outras a consolidação e o aprofundamento da aprendizagem adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos: a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando; e o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico. Consequentemente, o processo de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa é sempre integrado, uma prática sugerindo os subsidiando outra, para revelar, usar, desenvolver, avaliar, refletir, aprofundar, sistematizar, criar e dominar as capacidades e habilidades comunicativas interativas necessárias ao uso da Língua Portuguesa no Ensino fundamental. O domínio da linguagem representa para o ser humano condição indispensável para seu convívio em sociedade (SANTOS, 2009).

Assim, levando em outra a necessidade de compreender a língua como constituinte de identidade e da dinâmica social, e como forma desse acesso e produção de conhecimento, que se realizadas na sociedade letrada, predominante através da escrita contribuindo para entre outros fatores, o desenvolvimento de estudos e a qualificação de trabalhos; e, considerando a responsabilidade ética e dimensão estética dos usos sociais da linguagem verbal, torna-se necessário que o objetivo do ensino de língua portuguesa na escola se dirija para a ampliação das atividades verbais do aluno, para as diversas situações e interação social, por meio do desenvolvimento de competência e habilidade relacionadas ao uso de expressões orais e escritas a reflexão sobre a língua, inclusive na sua dimensão estética-literária (SILVA; SOUSA, 2017).

Cabe mencionar que, como fica estabelecido nos PCNEM, o desenvolvimento da competência linguística do aluno […] não está pautada nas exclusividades do domínio técnico de uso da língua legitimada pela norma padrão, mas, principalmente, saber utilizar a língua portuguesa em situações subjetiva e/ou objetiva que exija graus de distanciamento de reflexão sobre contexto e estatuto de interlocutores a competência comunicativa vista pelo prisma da referência do valor social e simbólico da atividade linguístico e dos inúmeros discursos concorrentes (BRASIL, 1999).

Trata-se, nesse caso, de considerar a língua não somente como instrumento de comunicação, mais de atendê-la, como prática social (SILVA; SOUSA, 2017).

Sobre esse modo particular de uso da língua portuguesa o ser humano tem com o aprendizado, relações de natureza erótica. A linguagem é objeto de amor e às vezes de ódio, e fonte de prazer. As estruturas limitadoras da língua portuguesa, as normas sociais que impõe, opõem-se à tendência natural para a liberdade, para a imaginação criadora. O princípio do prazer manifesta-se nas duras realidades da aprendizagem. A Língua é um jogo (uma estrutura) cujas regras são falseáveis que autoriza todos os golpes contestáveis, sem que seja possível delimitar com precisão o conjunto de golpes permitidos e aqueles que não o são (AMARAL, et al, 2012).

Ainda a respeito dos objetivos da importância da língua materna, os próprios documentos que regulamenta e orienta o processo educacional no país os definem claramente. No Art. 22 da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional-LDB 9.394- fica determinado que educação básica (ensino fundamental e médio) tem por finalidade: desenvolver o educando, assegura-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer meios para progredir no trabalho e em estudo posterior. Para que se cumpram partes dessa determinação, está regulamentado, no Art. 26, 1º da referida Lei, que os currículos [da educação básica] […] deve abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa (AMARAL, et al, 2012).

O Art. 32 da mesma Lei determina que o Ensino Fundamental […] terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante [entre outras estratégias] o desenvolvimento da capacidade de aprender, dando como meios básicos e pleno domínio da leitura e da escrita […] nos PCN, que apresenta orientações para a prática pedagógica nessa etapa de escolarização, o ensino de Língua Portuguesa aparece com objetivo de permitir que o aluno amplie o domínio ativo do discurso nas mais diversas situações comunicativas, sobretudo nas instancias pública no uso da linguagem, de modo a possibilitar sua isenção efetiva no mundo da escrita, ampliando suas possibilidades de participação social no exercício da cidadania (BRASIL, 1998).

2.1 LÍNGUA PORTUGUESA E SUAS CARACTERÍSTICAS

A matriz de fundamentação e competências linguísticas básicas que o aluno deveria desenvolver ao longo do ensino fundamental, parte da prática pedagógica de língua portuguesa nessa etapa de escolarização. Foi sugerido ainda um conjunto de conhecimento do qual o aluno, deverá apropriar-se para que essas competências e habilidades possam ser construídas, além de alguns valores e atitudes que estamos subjacentes às práticas de linguagem sugeridos em sala de aulas, deverão possibilitar ao aluno assumir uma postura ética e responsável como usuário da língua portuguesa nas práticas sociais (SANTOS, 2009).

O espaço da língua portuguesa na escola é garantir o uso ético e estético da linguagem verbal, fazer compreender que na linguagem é possível transformar/ reiterar o social, o cultural, o pessoal; aceitar a complexidade humana, o respeito pelas falas como parte das vozes possíveis e necessárias para o desenvolvimento humano enfim, fazer o aluno se compreender como um texto em diálogo constante como outros textos (BRASIL, 1999).

Cabe observar que, no caso do ensino de Língua Portuguesa no Ensino fundamental as competências e habilidades que o aluno deverá desenvolver neste período é um aprofundamento do nível de complexidade das que já vinham sendo construídas ao longo do Ensino Fundamental, já que, desde o início da escolarização, as finalidades do trabalho pedagógico com a língua materna visam à progressiva ampliação dos saberes linguísticos do aluno, necessários para a participação ativa nas práticas sociais (TRAVAGLIA, 2006).

Em relação como se apresenta as competências e as habilidades, é importante fazer uma divisão em três categorias: aquelas relacionadas aos usos da língua oral e da língua escrita nas diversas situações de interação social: aquelas que dizem respeito à capacidade de reflexão sobre a língua portuguesa no ensino fundamental e as que se referem a análise das obras literárias. Tal categorização representa apenas uma tentativa de orientar o trabalho de planejamento do Ensino da Língua Portuguesa, já que a ampliação das atividades verbais dos alunos para a interação social, objetivo de ensino da disciplina, pressupõe a mobilização conjunta das diversas competências e habilidades linguísticas (BONATTO, 2015).

Diante disso, percebe-se numa determinada situação de interação verbal como a leitura de obra literária, a competência linguística a ser de obra literária, a competência linguística a ser demonstrada pelo leitor, pressupõe a mobilização de competências e habilidades relacionadas a prática de leitura desse tipo de texto, assim como a pratica de análise dos recursos linguísticos e dos elementos literários que constituem a obra. A orquestração dessas diversas competências e habilidades é que caracterizará uma leitura competente do texto, atendendo aos objetivos do leitor (AMARAL, et al, 2012).

Ensinar língua não é ensinar gramática, sobre isso nos diz numa de suas teses básicas. Possenti (1996, p. 54) diz que:

Conhecer uma língua é uma coisa e conhecer sua gramática é outra. Que saber uma língua é uma coisa e saber analisá-la é outra. Que saber usar suas regras é uma coisa e saber explicitamente quais são as regras é outra. Que se pode falar e escrever numa língua sem saber nada “sobre” ela, por um lado, e que, por outro lado, é perfeitamente possível saber muito “sobre” uma língua sem saber dizer uma frase nessa língua em situação real.

Quanto ao conjunto de conhecimento comentado, o autor convém esclarecer que foi feito a correspondência gráfica entre cada competência (e suas habilidades) e os conhecimentos exigidos para desenvolvê-la, visto que os conhecimentos, quando necessita demonstrar competência para realizar uma determinada atividade verbal. Assim, é que apenas listamos alguns conhecimentos de que, os alunos deverão apropriar-se para que realize suas atividades verbais com competência em diferentes situações de interação social (BONATTO, 2015).

Do mesmo modo, a formação de valores e atitudes para o desempenho verbal ocorre ao longo do desenvolvimento das diversas competências linguísticas. Daí por que não ser possível associar cada valor e cada atitude que estão sendo formados com cada competência que vai sendo construída pelos alunos (AMARAL, et al, 2012).

Apresenta-se, apenas um conjunto de valores e atitudes que deverão estar sendo formadas ao longo do trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa na Escola.

Portanto, os valores e atitudes sugeridos neste documento representam uma adequação daqueles apresentados nos parâmetros curriculares nacionais para o ensino fundamental a realidade dos alunos, já que, assim como as competências e habilidades, esses valores e atitude devem estar sendo formados ao longo de toda a Educação Básica (BONATTO, 2015).

2.2 PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO

Trata-se nesse momento do processo de escolarização no Brasil, onde muitos são os pesquisadores, como, por exemplo, Soares (2005), expõem que “a escola brasileira começa a expandir-se no século XIX, período da chamada democratização do ensino”, traçando em linha reta no ensino de português com uma norma padrão de tradição lusitana (Os lusitanos constituíram um conjunto de povos ibéricos pré-romanos de origem indo-europeia que habitaram a porção oeste da península Ibérica desde a Idade do Ferro).

A escola se encontrava numa situação delicada, pois até esse momento dava suporte apenas aos membros da classe social dominante, e consequentemente aos usuários que possuíam uma norma linguística de maior prestígio, mais avançada, e a escola se via despreparada para corresponder a um atendimento de qualidade à nova demanda educacional do país: alunos que utilizavam uma variedade linguística bastante qualificada considerada como inferior e deficiente (AMARAL, et al, 2012).

Diante dessa situação, os alunos que eram pertencentes a segmentos sociais de menor prestígio social não conseguiam se destacar ou acompanhar a escola, fracassando quase sempre, e esses fracassos podiam ser facilmente notados através de altas taxas de repetência e grande evasão escolar, mas, acima de todos esses fracassos estava a falta de preparo teórico metodológica das escolas em receber e trabalhar o desenvolvimento desses alunos e consequentemente os professores da época, que também tinham sua parcela de contribuição, pois tomavam como objeto de ensino de língua portuguesa a já referida norma linguística lusitana, e isso não gerava resultado, com o conhecimento e a realidade linguística dos alunos (SILVA; SOUSA, 2017).

Depois de todos esses anos, mesmo com algumas mudanças sendo percebidas pela própria sociedade, ainda assim existem alunos de menor prestígio linguístico-social que ainda continuam a não se desenvolver na escola e suas notas caem consideravelmente, esse aluno é considerado como um indivíduo com uma “deficiente”, e os professores precisam ter essa percepção (SILVA; SOUSA, 2017).

Em um livro elaborado para analisar as relações entre linguagem e escola, Linguagem e escola, voltada para uma perspectiva social, Soares (2005) discute as explicações que são provenientes do fracasso dos usuários de variedades linguísticas dos que são desfavorecidos nas escolas (SOARES, 2005).

Nesse sentido, Soares (2005, p. 16) defende que “[…] a responsabilidade pelo fracasso escolar dos alunos provenientes das camadas populares cabe à escola, que trata de forma discriminativa a diversidade cultural, transformando diferenças em deficiências”.

A diversidade linguística presente nas salas de aula hoje é muito grande e está sendo avaliado pelos professores, quase sempre de forma negativa, e infelizmente o encontro das diversas variantes linguísticas na escola não é satisfatório, ou seja, não promove qualquer enriquecimento. De acordo com Cardoso (1992, p. 127), esse encontro ocorre “[…] como forma de esmagamento das individualidades e das regionalidades ou, até mesmo, de opressão social”. Em outras palavras na escola:

Variações são concebidas, pelo professor em geral, como “erros”. E a atuação desse professor, ou seja, a forma como ele procede diante de “erros”, a que ele atribui como causas a esses, como os explica e como didaticamente tenta resolvê-los parece não atender linguística e pedagogicamente às necessidades dos alunos, nem corresponde ao que os estudos nessa área preconizam como o mais indicado (PAVIANI; DAMIANI, 2001, p. 155-156).

Isso proporciona algo negativo acrescentado ao processo de ensino/aprendizagem de língua portuguesa, pois leva a toda a sala de aula um entendimento contrário do que são aulas de Língua Portuguesa, e os mesmos passam a enxergar essa disciplina somente como uma obrigação, a saber, português (SILVA; SOUSA, 2017).

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente artigo científico conseguiu atingir todos os objetivos ao qual se propôs, inclusive o principal que foi compreender e utilizar a Língua Portuguesa no Ensino Fundamental como fonte geradora de significados que estruturam, representam e explicam simbolicamente as realidades, as experiências humanas e os conhecimentos produzidos nas diversas esferas de atuação do homem.

Diante disso, o trabalho revelou pontos fundamentais, como por exemplo, compreendeu-se que no caso do ensino de Língua Portuguesa no Ensino fundamental as competências e habilidades que o aluno deverá desenvolver neste período é um aprofundamento do nível de complexidade das que já vinham sendo construídas ao longo do Ensino Fundamental, já que, desde o início da escolarização, as finalidades do trabalho pedagógico com a língua materna visam à progressiva ampliação dos saberes linguísticos do aluno, necessários para a participação ativa nas práticas sociais. Outro ponto bastante significativo foi conhecer o processo de escolarização no Brasil, e perceber ao mesmo tempo em que algumas situações não mudaram tanto, como é o caso dos alunos que eram pertencentes a segmentos sociais de menor prestígio social não conseguiam se destacar ou acompanhar a escola, fracassando quase sempre. Assim, esses foram alguns dos ganhos extraídos pela pesquisa bibliográfica.

Portanto, o trabalho deixa um alerta sobre a língua portuguesa, pois, é necessário aproveita-la melhor e de fato colocá-la em prática no cotidiano em que se vive e atua, e enfatizar que em todos os níveis de ensino ela é determinante para a formação do cidadão.

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[1] Graduada em Pedagogia – (Faculdade Reunida). Especialista em Aprendizagem e Autoria na Educação Infantil e Ensino Fundamental (Universidade Estadual do Maranhão – UEMA).

Enviado: Abril, 2019.

 

Font: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/

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